O que fazer com essa COMUNICAÇÃO reveladora?


Somos nossas conversas. Nossa linguagem veicula nossas competências e mostra quem somos.

A linguagem é a chave para saber quem somos como indivíduos.
Nós somos nossas conversas: quando mudamos nossa forma de ser, mudamos nossas conversas e quando mudamos a forma de conversar, mudamos a forma de ser.
A linguagem nos constrói.” (Bernardo Toro)

 

Quem me conhece como profissional de Coaching, Mentoring, seja quando trabalhamos times ou Carreira no Coaching de Carreira, ou ainda no Coaching de negócios, sabe quanto valorizo esta máxima: a nossa comunicação é o veículo de todas as nossas competências. Nossa linguagem revela onde chegamos e quem nos tornamos!

Por isso, “somos nossas conversas!”
E cada um de nós tem um estilo. Vejamos qual o impacto negativo de alguns dos estilos de comunicação mais comuns:

Direto e objetivo demais: se esse é o seu estilo, pode empobrecer suas interações e relacionamentos. Pode ser percebido pelos demais como seco, frio e intimidador. Isso pode afastar as pessoas e, certamente, representará muitas perdas. Se você precisa delegar, transmite informações insuficientes.

Explicativo e detalhista: se esse é seu estilo, provavelmente você contextualiza tudo. Você transmite informações desnecessárias e, portanto, irrelevantes. Sua imagem remete a alguém que se “alonga” demais. Por isso, pode acabar não sendo considerado e ouvido.

Como diz Quevedo, “As palavras são como moedas: uma pode valer por muitas, e muitas não valer por uma”.

Palavras têm poder!
Elas podem ser cirúrgicas.
Podem ativar bombas e podem transmitir calma.
Podem provocar conflitos ou dirimi-los.

Impulsividade e ansiedade na fala podem atrapalhar sua vida e carreira. Entre outros prejuízos, a ansiedade afeta a capacidade de ouvir e a clareza ao falar.

Vocabulário pobre e conceitualização duvidosa, às vezes, se somam aos estilos acima.

Do outro lado deste cenário, permito-me dizer que, apesar de reconhecer o lado bom de cada estilo de comunicar, admiro especialmente quem, com inteligência e em baixo tom, usa palavras certeiras que tocam fundo e “movem montanhas”.
A  esses chamo de os sutilmente indiretos.  Sua fala abre passagens e desvia obstáculos na mente das pessoas. Suas palavras vêm desnudadas de ameaças e vão direto ao ponto. É a isto que chamo de palavras cirúrgicas!
Mas algumas pessoas com esse estilo muitas vezes perdem ocasiões preciosas para atuar e silenciam quando deveriam falar.

O coaching ou o mentoring são metodologias que podem ajudar em todas essas situações.

O silenciar e o falar!
Ah, que equação bonita quando a gente acerta!!!
Lapidar nosso estilo e nossa linguagem é melhorar quem somos e, consequentemente, melhorar nossos resultados nos relacionamentos e na carreira, como pessoas e como líderes.*

Felizmente, o coaching e o mentoring são abordagens inovadoras que nasceram, justamente, para nos ajudar a reconhecer em que nível estamos e lapidar essa e outras competências. Com programas de coaching e de mentoring por exemplo, podemos mudar definitivamente nossos estilos e para bem melhor.

E as redes sociais?
Bem, elas deram “voz”, democraticamente, a todos nós, mas a maioria de nós não teve treinamento para isso; muitos nem do idioma nem de boas práticas. Não pretendemos fazer críticas ou dar instruções já abundantes de como se posicionar nas redes. Mas vale lembrar que estar online é como estar em um palco. Nele vemos, com tristeza, pessoas expondo-se indevida e desnecessariamente e disseminando o que não agrega valor e não ajuda ninguém.
Compartilhar é disseminar, então, uma pergunta pode contribuir: qual é o meu objetivo nas redes sociais?

Sobre o que você conversa também importa, e muito!

Boatos e fofocas também são comunicação? Não, porque “a palavra é prata, mas o silêncio é ouro”, e também porque “o dito não pode ser desdito”; dois ditados populares muito sábios! Dizem que quando um boato ou notícia falsa chega a uma pessoa inteligente, encontra seu fim.

Comunicação e liderança: liderar, se é tal, vem acompanhada de uma série de outros verbos: selecionar, desenvolver, reunir, perguntar, motivar, direcionar, delegar, inspirar etc. e em todos eles está implícita a boa linguagem, a conversa e a palavra adequadas.

  • Se você sentiu falta da linguagem não verbal, optamos por abordá-la em outros textos.

Denise Bee – Mentoring & Coaching: Master Coach executiva, de carreira e de negócios, mentora com mais de 25 anos de experiência em desenvolvimento de pessoas e empresas. Fundadora da Critério Humano – Desenvolvimento e Gestão de Pessoas. Coautora do livro Empreendedor Total.

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