Conversas de desenvolvimento para altos executivos, empresários ou CEOs? Para quê?
Uma solução para o solidão do cargo
Quem não conhece empresas onde o principal risco ao sucesso está justamente no topo?
É no topo que a estratégia é definida, que as decisões são tomadas, que a cultura organizacional é criada e alimentada e que pequenos erros podem se tornar gigantes!
Exemplos não nos faltam de empresários e CEOs que, apesar de movimentarem a economia e gerarem empregos – não obstante tantas qualidades –, têm um estilo dirigencial contraproducente. E isso é tudo o que esses executivos NÃO DESEJAM TER.
Desnecessário dizer que passam por períodos de stress, que são, muitas vezes, geradores de ciclos de pensamento confuso, de ansiedade ou outros sintomas de sobrecarga.
Eles têm capacidades ímpares e forças inquestionáveis, mas nem por isso são isentos de equívocos ou podem dispensar o uso de metodologias de apoio na condução do negócio.
Muitos deles não percebem isso. Mas seus liderados, sim! Os fornecedores e o mercado também!
Desenvolvimento – para que serve?
Autoconsciência: qual o nível para dirigir uma empresa!
Um empresário ou alto executivo que não desenvolveu autoconsciência no nível necessário dirige a empresa com seus pensamentos, suas melhores ideias, pontos fortes e, também, com seus modelos negativos, muitas vezes ultrapassados, ou até com reações inadequadas.
Será que o que você faz a cada dia, sendo quem é, pode, muitas vezes, atrapalhar o seu negócio?
Dirigir uma empresa pede reflexão, pensamento estruturado, planejamento, olhos e ouvidos bem abertos para oportunidades, riscos, exposição adequada ao mercado, capacidade de inspirar as pessoas, etc.
Programas sérios de desenvolvimento para altos cargos servem para, entre outras coisas, clarear seus pensamentos, encontrar suas raízes e deixar florescer apenas os mais producentes para alcançar a Visão.
Para isso, tudo é matéria prima. Inclusive os sentimentos.
É fato que razão e sentimentos se misturam no nosso cérebro. A neurociência comprovou isso. E quando não conseguimos compreender os sentimentos, são eles que “nublam” muitas vezes as nossas ideias!
Nos processos de coaching de negócios, não obstante as diversas formações que fiz desaconselhassem, eu pergunto sem medo sobre sentimentos e se estão mostrando caminhos ou confundindo.
Tal qual um mapa, os sentimentos também podem indicar caminhos, as causas raízes de situações complexas, ou acenderem luzes de percepção fina do cenário em questão. São pistas, sinais que gosto de trazer à luz. O significado deles é descoberto por meio das perguntas e técnicas ofertadas pelas metodologias tanto do coaching como do mentoring!
Liderar a si mesmo
Essa é uma tarefa básica, mas nem por isso fácil. Ela é pré-requisito para liderar os outros. Podemos fazer isso quando nos reconhecemos por completo (Trabalho que não termina nunca, aliás!). Se precisamos de uma imagem ideal para nos aceitar e, também, não conseguimos reconhecer nossas fraquezas e “pontos cegos”, é um sinal de que falta muita estrada para nós.
Coaching de negócios são conversas de desenvolvimento que tem a ver com a pessoa à frente do negócio.
Às vezes, tem a ver com como você está sendo o CEO, como seu perfil afeta o seu negócio, no bem e no mal.
E é o cliente quem decide o que quer trabalhar, o que quer manter ou mudar, segundo os seus objetivos e, claro, as necessidades do negócio.
Tomar decisões! Algumas fraquezas que podem atrapalhar:
Quando sua principal fraqueza é seu ego.
Tomar decisões é o principal trabalho de alguém que ocupa um alto cargo. E elas precisam ser tomadas no tempo justo. Por vezes, há outros “personagens” agindo às escondidas. Ao nos questionar dentro do processo de coaching, ao conseguir observar os pensamentos “trabalhando”, podemos flagrar quando decisões são orquestradas pelo ego, vaidade ou outras necessidades, mais do que para fazer um bom negócio para a empresa.
E quando a velocidade traz ansiedade que induz ao erro? Exigências ou ambições elevadas, pressão, excesso de demandas, são comumente observadas nos altos cargos.
Agir rápido e fazer acontecer é uma grande necessidade, é verdade! Mas atenção: muitas vezes, há impaciência e baixa motivação para mergulhar nos detalhes. A ansiedade gera impulsividade e, não reconhecida como tal, pode determinar escolhas que custarão muito caro depois.
Dedicando um tempo mínimo para se observar, é possível perceber se seu nível de ansiedade (impaciência ou outros fatores) subiu demais.
Quanta economia e quantos ganhos de vários tipos isso representa?
Você é o rei e ninguém pode dizer nada para você, a não ser, SIM!
Ninguém acerta tudo, e é difícil ver os vários ângulos de uma situação sozinho. Perguntar, ouvir, ser questionado, se fazer questionar.
“Mas e se isso enfraquecer minha liderança?”
E quem – em sã consciência e temendo por seu emprego – tem coragem de discordar abertamente do “chefe”?
Porém nos corredores isso acontece, e muito. Muito mais do que deveria, infelizmente.
Relações societárias
Fazer resultados por meio de pessoas com perfis, formas de pensar e de agir diferentes representa sempre um grande desafio. Ter conversas construtivas, a partir da compreensão do perfil de cada sócio, ou de cada liderado, muitas vezes é alvo no coaching de negócios. E faz muita diferença quando os relacionamentos com todos os envolvidos – os chamados stakeholders – têm qualidade.
Pessoas tidas como “difíceis” podem ser apenas pessoas que ainda não compreendemos.
Você precisa de pessoas que tenham coragem de questioná-lo?
É sinal de um bom nível de consciência quando um empresário, presidente ou CEO contrata por iniciativa própria um coach de negócios.
Com frequência a iniciativa vem do Recursos Humanos, de outro consultor, ou de um outro CEO ou presidente que já se beneficiou. Ainda é uma ferramenta pouco conhecida para esses cargos no Brasil , e principalmente nas pequenas e médias empresas.
Resultados
Nas grandes companhias, CEOs descobriram e usam profissionais externos para resolver a solidão do cargo. Colocar na mesa problemas a ser vencidos na execução da estratégia, pensar o negócio, rumos e riscos, ou olhar as situações mais desafiadoras por outros ângulos. Enfim, ser questionados num ambiente seguro e – por isso – descobrir novas soluções, os chamados insights. Isso acontece há muito tempo, desde que o mundo é mundo.
E você também pode, se desejar!
CEOS, empresários e empreendedores focam no que dá resultado. Em geral são rápidos e práticos também no seu próprio aperfeiçoamento, e aplicam imediatamente os novos insights no dia a dia. Eles sabem que protelar representa um grande risco que não querem correr.
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Denise Bee – Mentoring & Coaching: Coach executiva, de carreira e de negócios, mentora com mais de 25 anos de experiência em desenvolvimento de pessoas e negócios. Psicóloga. Sócia-fundadora da Critério Humano – Desenvolvimento e Gestão de Pessoas. Coautora do livro Empreendedor Total.