Famílias empresárias: quais são os complicadores da sucessão?
Escolher um novo CEO para qualquer empresa é uma tarefa árdua mas a sucessão da empresa familiar, envolve uma complexidade a mais: laços e questões afetivas, a cultura familiar e os fatos passados, entre outros elementos, atuam como complicadores.
Pertencer a uma família empresária significa que a família afeta a empresa e também que as relações familiares são impactadas pela sociedade empresarial.
Não raro os interesses pessoais ou dos núcleos familiares de irmãos, primos, etc. passam a ser o foco ao invés do crescimento coletivo colaborativo. Além disso, quando diferenças de pensamento e comportamento geram discórdias podem derrotar qualquer teoria ou lógica sobre a melhor coisa a ser feita e quebrar vínculos às vezes para sempre.
As empresas familiares têm enormes vantagens quando começam a trabalhar a si mesmas, desde cedo.
Como fazer isso?
Aprendendo a lidar consigo mesmas enquanto família, separadamente. As questões afetivas tais como rivalidade e comparação entre irmãos, encontram lugar buscando evolução e mais maturidade nas relações.
A governança corporativa tem mecanismos para auxiliar nisso, ajudando a definir, entre outras questões, critérios claros para a admissão de membros da família em seus quadros. Mas os programas individuais e de grupo usando técnicas do Coaching e Counseling trazem enormes ganhos.
Esses programas se propõem a apoiar a família na transição de comando e antes dela, e beneficiam sejam fundadores, sejam as novas gerações, que o CEO escolhido. Atuam como parceiros no enfrentamento cauteloso dos desafios de cada família.
Os acertos revertem em potencialização dos ganhos e economizam milhões em conflitos apoiando para a longevidade da empresa.
Denise Bee: Counseling de empresários e executivos. Master Coach executiva, de carreira e de negócios, com mais de 25 anos de experiência em desenvolvimento de pessoas e empresas. Founder da Critério Humano – Desenvolvimento e Gestão de Pessoas. Coautora do livro Empreendedor Total.