Intuição: mais poderosa do que o intelecto!
É controverso o tema da intuição e nos faltavam, no âmbito da ciência, caminhos mais seguros para compreender seu alcance.
Habituada a ouvir empresários de sucesso e pessoas de grande sensibilidade que, num misto de surpresa e alegria, contam ações de sucesso que foram resultado de decisões tomadas depois de ouvir a si mesmos, o artigo que compartilho a seguir traz evidências da presença da intuição na inteligência de pessoas que alcançaram um alto nível de sucesso. Não digo que acertaram tudo na vida porque nem só de inteligência é feito o homem…
Todos os anos de experiência também pessoal me permitem concluir que a intuição é um conhecimento que não passa pela racionalidade. É exato, mas só se demonstra tal com o desenrolar dos fatos. É a mais “alta” e nobre inteligência humana.
“A intuição é mais poderosa do que o intelecto”. Steve Jobs
As convicções, a memória, a racionalidade vivida, muitas vezes, como “tagarelice mental” como cita um dos autores do artigo de Exame https://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/10-coisas-que-pessoas-intuitivas-fazem-de-maneira-diferente/, são frequentemente a “caixa” onde se fecha a evolução, onde todos dizem mas não são: querem, racionalizam, verbalizam frequentemente em descompasso e – até mesmo – inconscientemente – contra si mesmos. Mas funciona com as coisas do sistema, da sociedade. Afinal, isso é o “normal”.
Para as decisões de grande impacto a intuição é a inteligência – do latim intus legere (ler dentro), infalível.
E, conforme podemos ler no artigo que compartilho, “a ciência cognitiva está começando a desmistificar a presença forte, mas às vezes inexplicável” da intuição, que “não é simplesmente um monte de balela sobre nossos sentidos”. “Eu defino a intuição como o saber sutil sem ter qualquer ideia de por que você sabe”, disse ao Huffington Post Sophy Burnham, autora de The Art of Intuition. “É diferente do pensamento, é diferente da lógica ou da análise. É um saber sem saber.”
Mas porque nem todos vivem essa experiência e, portanto, não conseguem concordar sobre o que seja e o valor dela na tomada de decisões?
O artigo indica o estilo de vida, as atitudes que favorecem e as que desfavorecem a intuição:
“Poucas coisas sufocam a intuição tão facilmente quanto estar constantemente ocupado, fazendo várias coisas ao mesmo tempo, conectado com aparelhos digitais e estressado”.
Mas não é só isso. O artigo me pareceu muito completo em indicar vários outros fatores, que aportam, inclusive, muito mais qualidade de vida. Para sintetizar: vive a intuição quem já tenha compreendido e transcendido os próprios estereótipos. Quem tenha já consciência dos sentimentos e que saiba distinguir o pensar do sentir, e até mesmo saiba ser expectador dos próprios pensamentos, e identificar quando eles são limitantes e sabotadores. Quem sabe parar de pensar e, com simplicidade, ouve a si mesmo: sensações, sentimentos, imagens do inconsciente, etc. ou seja, considere o todo e não apenas a parte racional de si mesmo.
“Alimentar e fortalecer nossa intuição e viver uma vida em que possamos fazer uso da sabedoria dela é uma maneira-chave de crescer, no trabalho e na vida.”
Bom proveito:https://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/10-coisas-que-pessoas-intuitivas-fazem-de-maneira-diferente/
Denise Bee: Counseling de empresários e executivos. Master Coach executiva, de carreira e de negócios, com mais de 25 anos de experiência em desenvolvimento de pessoas e empresas. Founder da Critério Humano – Desenvolvimento e Gestão de Pessoas. Coautora do livro Empreendedor Total.