A maioria de nós sabe que as vivências até os 10 anos de idade são determinantes dos resultados pessoais e profissionais de uma pessoa na idade adulta. Mas sempre me surpreendo com a verdade dessa afirmação cada vez que a vejo na prática.

Conheço Paulo há pelo menos dois anos. Até esse momento ele me parecia um sujeito de bom caráter, porém com um resultado mediano. Apresentava-se com contínuas dificuldades financeiras. Hoje descobri que ele é talentosíssimo.

Apesar de ser criativo, ter experiência e segurança profissional para fazer o trabalho, de ser dedicado e produzir projetos de grande qualidade técnica na arquitetura civil e amar muito o que faz, Paulo, como muitos outros, tem insegurança para precificar e valorizar seu trabalho na venda. Ele abomina fazer marketing pessoal, mas ainda assim sua carteira de clientes compõe-se de pessoas com excelente poder aquisitivo e seus projetos são admiráveis.

Jonas atua como advogado há quatro anos. Eu o conheci através de outro cliente para o qual ele trabalhava. A imagem passada por este sobre Jonas era de que ele mostrava-se um profissional fraco e inseguro a quem ele quis ajudar, mas que tinha se tornado um peso.

Quantos profissionais você conhece que, apesar de serem bons e terem talento,  fazem resultados não correspondentes do ponto de vista financeiro e não são valorizados? Quantos profissionais sentem-se frustrados por não verem seu talento reconhecido?

Talvez você que está lendo esse artigo se sinta identificado.

O que esses dois profissionais têm em comum?

Nos dois casos acima, temos excelentes pessoas: muito estudo e um ótimo desempenho acadêmico. Talento, tanto nos projetos de um, como no conhecimento e habilidade verbal de elaborar e defender uma peça jurídica, do outro. Amor pelo que escolheram aliada à dedicação e respeito ao cliente que os escolhe.

E nesses dois casos há outra coisa em comum: fatos acontecidos abaixo dos 10 anos de idade, experiências que sedimentaram crenças, medos, e construíram uma autoimagem distorcida.

Pensamentos de ontem constroem o resultado medíocre de hoje e a vida difícil de amanhã se não forem questionados e modificados.

Ainda há pouco tempo atrás, que soluções poderíamos oferecer a nossos dois clientes?

Hoje existem processos de Coaching e Counseling que são desenhados para apoiarem as mudanças comportamentais necessárias, que resultarão em ganho de competências profissionais e empresariais.

Esses processos, se bem conduzidos, podem transformar absolutamente os resultados de vida.

Para retornar aos nossos cases, Paulo está no começo de uma mudança redefinindo seus objetivos profissionais e o que precisa fazer, de fato, para alcançar os seus ‘gols’.

Jonas, passados alguns anos de seu processo de Coaching, é hoje um advogado de sucesso, que abriu seu próprio escritório, é admirado por muitos e que agora se dedica a aprender a gerir uma equipe abaixo dele para continuar a crescer.

Denise Bee: Counseling de empresários  e executivos.  Master Coach executiva, de carreira e de negócios, com mais de 25 anos de experiência em desenvolvimento de pessoas e empresas. Founder da Critério Humano – Desenvolvimento e Gestão de Pessoas. Coautora do livro Empreendedor Total.