O stress nosso de cada dia? Comece a mudar isso.
O mundo profissional e corporativo é sinônimo hoje de múltiplas atribuições, variáveis à gerir, carga crescente, mais e mais pressão sobre cada um de nós e uma sensação de que estamos ‘no limite’.
Deste ponto em diante entramos na zona de perigo seja para nossa performance, mas também, e principalmente para nossa saúde.
O que fazer?
· Rever a carga de trabalho assumida: quanto trabalho e pressão você suporta?
A lista de reuniões, e-mails, prazos, metas, demandas de pares, etc, nunca termina. Ela tem o poder de se eternizar. Quando resolvemos as que estavam no topo da lista, parece que minutos depois aparecem várias outras para ocupar o seu lugar. Essa é uma experiência de muitos de nós.
Primeira pergunta: assumimos trabalhos segundo nossa capacidade real de realiza-los? E mais, com a qualidade que desejamos?
· Identificar o ponto crítico externo.
Deste leque de responsabilidades, desta lista às vezes imensa de obrigações e coisas a resolver, nem tudo estressa. Há coisas que, por nossas capacidades e nossas aptidões, damos conta facilmente. Em especial se gostamos do nosso trabalho e somos organizados.
Para que o stress ‘dê sinal de vida’, algumas dessas coisas estão produzindo desgaste interno. Quando nos conhecemos podemos identificar, rapidamente, onde está esse “ponto”, e acabamos encontrando uma situação específica. Ou seja, em meio às questões normais da vida produtiva, uma está desequilibrando o todo. O resumo disso seria uma frase marcante que ouvi, e que diz mais ou menos assim: “a harmonia nasce do conjunto de todas as partes, mas o erro nasce de apenas uma parte”.
· Limpar a mente.
Na busca do equilíbrio, compreender é sempre o primeiro passo. O segundo é buscar recuperar: cada um de nós têm, ou precisa ter, também, um pequeno paraíso pessoal, que nos reforça e ajuda, para reequilibrar e recuperar as energias.
Primeiro: tomar consciência. Depois, um dia num lugar que você goste, um passeio despretensioso, uma fugida da rotina, o esporte que você gosta, hobby, etc.
· Identificar o ponto crítico interno.
Feito isso, voltamos ao mesmo ambiente e seus problemas. Quase sempre os fatores de stress não podem ser excluídos facilmente da noite para o dia (Pedir o divórcio, pedir demissão, etc.), do contrário não conseguimos construir relacionamentos, carreiras, etc.
Quando analisamos a situação estressante descobrimos, fatalmente, um gap nosso: temos que aprender a dizer “Não” e parar de ser uma espécie de “curva de rio”? Talvez precise mudar a estratégia e influenciar positivamente aquela situação estressora? Ou ainda, pode exigir limpar as lentes” e perceber melhor a pessoa, a empresa, seja o que ou quem for.
De qualquer forma, é bom sempre perguntar: estamos mesmo enxergando bem o problema? Onde podemos estar errando e não o outro? Que ideias ou medos nossos podem estar atrapalhando? O que precisamos para melhorar nossa capacidade de gerenciar aquela pessoa, seja ele colaborador, par, ou líder?
A boa notícia: quando nós mudamos, tudo muda! Comece!
Denise Bee: Counseling de empresários e executivos. Master Coach executiva, de carreira e de negócios, com mais de 25 anos de experiência em desenvolvimento de pessoas e empresas. Founder da Critério Humano – Desenvolvimento e Gestão de Pessoas. Coautora do livro Empreendedor Total.