Já reparamos como é muito comum ver nas redes sociais pessoas defendendo ardorosamente a mudança do mundo?
Todos concordamos nisso! Mas o que é, ou quem é esse objeto chamado “mundo”? Resposta fácil: somos nós!
Sendo assim…
Se você pudesse mudar algo em si mesmo, o que mudaria?
Segunda pergunta: há quanto tempo você quer fazer essa mudança?

Evoluir é uma ideia ou uma prática?

Eu sempre trabalhei desenvolvendo pessoas.
Formada em Psicologia, trabalhei como psicoterapeuta nos primeiros 10 anos da minha carreira, quando descobri que gostava ainda mais da área de negócios. Há 20 anos fundei uma empresa dedicada às questões corporativas, de business e de carreira, e me aprofundei em administração de negócios e em coaching para me preparar mais.

Hoje, dedico-me ao mentoring e ao coaching executivo, de carreira e de negócios. Adoro os desafios diferentes e os caminhos singulares para alcançar os objetivos de cada cliente.

Quem vem para programas como estes, vem buscar objetivos de ordem profissional.

Porém, mergulhando em si mesmos, descobrem mudanças pessoais/comportamentais, ou melhor dizendo, mudanças de mente – metanoia seria o nome mais direto – necessárias para chegar ao alvo desejado.
Óbvio, não é?
Não fosse isso já teriam chegado sozinhos e não precisariam contratar alguém para apoiá-los!

Mudar é fácil? Com certeza, não!
“Não há tarefa mais difícil do que mudar o comportamento de um adulto”.(*)
Mas fica mais fácil quando uma pessoa QUER muito ou PRECISA. Por exemplo quando ela percebe que está perdendo na carreira, nos negócios e na vida. Se ela decidir, então a evolução começa!

Gosto da ideia de que estamos nessa vida para superar e evoluir pessoalmente, e ela é impulsionadora da mudança.

Quem se coloca “em discussão”, se dispõe a rever, refletir e se redescobrir, e esse é o público que CONTRATA UM PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO. E é aquele que age para isso diariamente.

Mas no meio do caminho tinha uma pedra…

• Quais são os indicadores de que uma pessoa quer MESMO mudar?
  Ela ganha consciência de quem É ! No bem e no mal, sei “quem sou” e como isso afeta os meus objetivos, ou seja, me percebi melhor e mais amplamente.
• O nome disso é autoconhecimento.
  Nos processos de desenvolvimento (coaching ou mentoring e em qualquer trabalho sério) é o passo inicial que não pode ser saltado.
  Uma constante durante o processo e que deve ser continuado ao longo da vida, do contrário a evolução está em risco!
• Quando alguém quer mesmo mudar, noto que muda suas conversas!!!
  Não conversa com amigos, familiares, colegas de trabalho – e, até com pessoas estranhas –, em tom de reclamação sobre as coisas que são alvo. Ela se concentra em aprender a pensar, sentir e agir diferente, liderando a si mesma no processo .
  Quem continua “desabafando” muito, na verdade está buscando álibis e cúmplices para NÃO mudar! Ao fazer isso trava a própria evolução ou mudança, reforçando os velhos comportamentos ou se colocando como uma vítima das circunstâncias. Assim ganha atenção do ambiente, um dos ganhos secundários de não mudar.

Qual é a sua melhor desculpa?
Muitas vezes, presenciamos pessoas que atrasam a realização de suas vidas por “desculpas de boa qualidade”… Soa estranho eu sei! E as mudanças comportamentais em adultos precisam passar por vários obstáculos para acontecer. Pessoas bem-sucedidas ultrapassaram na sua história muitas dessas barreiras. Mas a vida – externa e interna – é riquíssima em continuar nos oferecendo desafios.

Já descobriu? Qual a sua desculpa mais poderosa, que derruba sua mudança e sua evolução?

Imunidade: na minha última formação em coaching executivo e de negócios, um dos ganhos foi ter tido contato com IMUNIDADE À MUDANÇA (**), obra dedicada a “destravar” a resistência. Se queremos muito e ainda não fizemos ações certeiras naquela direção, é porque estamos nos protegendo de alguma ameaça; entendida assim, mas nem sempre real no aqui e agora. Adorei esse livro , que é, na verdade, uma belíssima técnica de coaching para destravar e descobrir os compromissos ocultos que estão inibindo o nosso fazer, a nossa ação evolutiva.
As “desculpas de boa qualidade” estão alicerçadas em temores, ideias acreditadas, associações por situações traumáticas do passado que vinham sendo mantidas sem ser questionadas. Elas precisam ser reveladas e submetidas à análise do adulto que o cliente de coaching ou mentoring é hoje. Aí então, caem por terra!

Temor da mudança: quando ainda não mudamos não sabemos o que iremos ganhar.

E trocamos o certo pelo duvidoso, muitas vezes, ao dar um corajoso passo.

E trocamos também a gratificação de curto prazo para ganhar benefícios maiores a longo prazo. Só então percebemos as delícias que a evolução nos trouxe. Alívio, maior segurança em si mesmo, autoestima e sensação de vitória.

Mas e depois? Evoluir –sempre – passa a ser um estilo de Vida! O melhor que existe!

Denise Bee – Mentoring & Coaching: Master Coach executiva, de carreira e de negócios, mentora com mais de 25 anos de experiência em desenvolvimento de pessoas e negócios. Psicóloga. Sócia fundadora da Critério Humano – Desenvolvimento e Gestão de Pessoas. Coautora do livro Empreendedor Total.

Saiba mais sobre como podemos ajudar você à alcançar seus objetivos em: https://criteriohumano.com.br/solucoes/.

(*) Goldsmith, Marshall. O efeito gatilho: como disparar mudanças de comportamento que levam ao sucesso nos negócios e na vida. 1. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2017 .

(**) Kegan, Robert;Lahey, Lisa L. Imunidade à mudança: libere seu potencial de desenvolvimento e faça sua equipe e sua empresa crescerem. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2017.